Por Jaconias Neto
O traficante R.C.S, não conseguiu liberar na Justiça o avião que ele usava para transportar drogas em Mato Grosso. Ele entrou com um pedido no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para desbloquear o avião model Cessna 210, que vale mais de R$ 1 milhão, mas o ministro Ribeiro Dantas negou o pedido.
O condenado foi um dos alvos da Operação Hybris, realizada pela Polícia Federal, que prendeu ele e outras 39 pessoas em Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Ceará, no dia 8 de julho de 2015. Ele foi condenado a 106 anos de prisão.
R C. é de Pontes e Lacerda e considerado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual (MPE) o chefe de uma quadrilha de tráfico de drogas, que movimentava cerca de R$ 30 milhões por mês. A Polícia Federal estima que o grupo transportava aproximadamente 3 toneladas de drogas de origem boliviana a cada mês.
A quadrilha até tinha uma marca própria de cocaína, que usava a imagem do personagem "Superman".
No pedido para recuperar o avião, alegou que não teve chance de provar que o bem era legítimo e que poderia indicar outras pessoas para cuidar do avião, o que evitaria a necessidade de venda antecipada do bem. No entanto a justiça negou esse pedido porque ficou comprovado que o avião era usado para o tráfico de drogas.
Sobre a possibilidade de indicar outras pessoas, Dantas observou que os indicados A esposa e seu pai, também estão sendo investigados junto com ele na operação por lavagem de dinheiro, o que fez com que o pedido fosse negado. Assim, o avião continuará apreendido pela Justiça.
